O Brasil está cada vez mais perto de ganhar sua moeda digital oficial. O Drex, que já tem prazo para ser lançado no país, está em fase de testes e será emitido pelo Banco Central (BC).
Funcionando como uma extensão da moeda física, o item terá sempre o mesmo valor e a mesma aceitação do Real tradicional.
Por meio do Drex, os cidadãos poderão realizar transações virtuais como pagamentos, transferências, investimentos e até mesmo obter financiamentos, sempre com segurança e confiabilidade.
Para entender mais sobre o novo projeto, confira abaixo informações pertinentes a respeito do Drex, futura moeda digital brasileira.
Lançamento da moeda digital brasileira
A chegada do Drex está prevista para ocorrer no segundo semestre deste ano. O processo é atualmente chamado de Piloto Drex, a fase de testes para operações com a moeda digital.
Neste momento, o Banco Central realiza uma avaliação dos benefícios da programabilidade da Plataforma Drex, que é um ecossistema de tecnologia de registro distribuído.
Na plataforma, serão simuladas operações com ativos digitais, os “tokenizados”, liquidadas no atacado com o Drex emitido pelo BC.
Com isso, participam do piloto os seguintes grupos:
- Instituições com permissão e acesso direto a contas e passivo digital do BC;
- Usuários finais simulados, que poderão realizar transações de varejo, de saldos em reais atualmente mantidos em instituições financeiras ou de pagamento;
- A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), com a emissão de Títulos Públicos Federais e a liquidação de transações que envolvem esses títulos com Entrega contra Pagamento (DvP – Delivery versus Payment) no nível do cliente final.
Sobre o Drex
As discussões a respeito de uma nova moeda para o Brasil vêm sendo feitas desde 2022, mas com uma tecnologia diferente, ou seja, digital.
Com diversas especulações, o item havia recebido como primeiro nome o Real Digital. Algum tempo depois, novas definições foram tomadas a respeito da tecnologia brasileira.
Considerado um novo formato para representar a moeda oficial do Brasil, a diferença primária entre o Drex e o Real é que ele é 100% digital.
Assim, cada brasileiro poderá ter a sua, e ela deve ser armazenada em um sistema virtual, que também permitirá que os cidadãos realizem transações no mesmo valor da cédula ou da moeda atual.
Sua nomenclatura foi até mesmo pensada para traduzir a mensagem do que é a moeda. Cada letra simboliza o seguinte:
- D: formato Digital;
- R: a moeda Real;
- E: sistema Eletrônico;
- X: representação da inovação.
Diferença entre o Pix e o Drex
Por ser uma moeda digital, o Drex possui uma finalidade similar à do Pix, que é utilizado em grande escala no país. Com isso, os cidadãos podem se perguntar se esse será o fim da modalidade.
Seja como for, o advento do Drex não significa o fim do Pix. Mesmo que suas tecnologias são parecidas, eles não podem substituir um ao outro.
De certa forma, os formatos funcionam como “primos”, por conta da proximidade de ideias. Suas diferenças, porém, são o suficiente para permitir a coexistência.
Para começar, a essência tecnológica não é a mesma. O Pix é uma transação instantânea, enquanto o Drex é, de fato, uma moeda.
Assim, o Drex poderá ser utilizado no Pix, em outras transferências ou pagamentos.